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DO JEITO QUE O DIABO GOSTA

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SINOPSE

Alex Britto é uma subcelebridade decadente. Depois de vencer um reality show musical com sua banda de rock e se tornar famoso da noite para o dia, seu sucesso desapareceu na mesma velocidade, e o grupo chegou ao fim. Após sua ascensão e queda, ele se tornou um alcoólatra recluso, precisando lidar com idosas que o reconhecem na fila da padaria, e a gravadora, que decide não renovar o contrato da fracassada carreira solo, já que ele não vende ou grava um disco há anos. 

Sem esperanças para o futuro, Alex se afoga em uísque na companhia de Hugo, seu único e fiel amigo, até o dia em que acaba bebendo demais e se diz capaz até mesmo de fazer um pacto com ninguém menos do que o Diabo – desde que o Coisa Ruim traga de volta seus dias de glória. O que Alex Britto jamais poderia imaginar é que, ao acordar de ressaca na manhã seguinte, encontraria o próprio Capeta, sentado no seu sofá, vestindo um terno de grife e com um contrato em mãos. A proposta que lhe espera é irrecusável: dinheiro, fama, mulheres, tolerância alcoólica e tudo mais o que um homem pode sonhar na vida. 

Após sua estreia com "É pra Glorificar de Pé!", Lodir Negrini retorna trazendo um segundo livro ainda mais provocador. "Do Jeito que o Diabo Gosta" é uma comédia dramática repleta de humor negro, que levará o leitor pelo mundo da música e da fama, e a uma reflexão sobre a forma com a qual conduzimos nossas vidas.

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O QUE OS LEITORES ACHARAM DO LIVRO?

Bruna, A Bióloga que Amava Livros (Blog)

Recheado de humor ácido, o livro ironiza a vida de subcelebridades, o quando as pessoas estão desesperadas para se tornarem famosas nos dias atuais e o que estão dispostas a fazer por isso.

SOBRE O LIVRO

A IDEIA

Assim como aconteceu com o anterior, o conceito para o meu segundo livro nasceu da ideia de criar um romance de humor crítico, que fosse ao mesmo tempo divertido de se ler e que levasse à reflexão sobre os tempos atuais. Em “Do Jeito que o Diabo Gosta”, entretanto, o leque de temas se abrangeu bastante. O mundo da fama e das celebridades, a decadência do rock, a insustentabilidade da música pop, a superficialidade dos reality shows, a indústria televisiva, as lendas urbanas, a forma como responsabilizamos divindades pelo rumo que nossas vidas tomam. “Do Jeito que o Diabo Gosta” é uma sátira onde sobram vítimas para todos os lados, é um retrato do mundo caótico em que vivemos. Eu deseja escrever um livro que abordasse todos esses temas, com uma história que conseguisse costurar tudo isso de forma eficiente. Por isso, essa variedade de tópicos é uma dos motivos pelos quais me orgulho dessa obra.

 

Alex Britto, um representante da categoria de sub celebridade, o astro do rock que não consegue recuperar a fama, é o condutor da trama. Meu protagonista aqui é um anti-herói, um personagem de moral duvidosa e escolhas politicamente incorretas, que tem como missão envergonhar e cativar o leitor ao mesmo. Alcoólatra, depressivo, anti-social e extremamente arrogante, Alex Britto não perde a oportunidade de humilhar alguém e finalmente tem sua chance de resgatar o sucesso quando lhe é oferecido um contrato com ninguém mais do que Lúcifer, o Anjo das Trevas.

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O PROCESSO CRIATIVO

Embora seja meu livro mais longo até o momento, com quase quatrocentas páginas, “Do Jeito que o Diabo Gosta” foi o mais rápido de escrever até agora, levando menos de três meses do primeiro ao último capítulo. Tudo, provavelmente, graças a facilidade em que encontrei para desenvolver a trama. Uma vez em que decidi que Alex Britto seria um roqueiro buscando fazer sua carreira solo tão bem sucedida quanto sua banda, todos os outros argumentos surgiram naturalmente. Ao contrário de “É pra Glorificar de Pé!”, que era uma sátira completa, preferi por fazer deste novo livro uma comédia-dramática, ou seja, uma obra que mistura momentos de drama e humor, conforme as cenas pedem, equilibrando os dois estilos de uma forma natural e constante. Parecia uma forma mais justa e fiel de narrar a vida de um personagem que tem uma biografia tragicamente cômica, como era o caso de Alex Britto. Há momentos em que sua narrativa é extremamente deprimente, e outras em que parece ridiculamente cômica. Muitas vezes, elas se misturam em uma mesma página, demonstrando o quão irônica e contraditória a vida pode se tornar quando registrada através da ficção.

 

Quando a história avança, e a figura do Diabo, extremamente fiel ao imaginário popular, surge como um personagem, somos conduzidos a momentos inusitados que apenas uma obra como esta poderia ter. Conforme a carreira de Alex passa a ganhar novos contornos, podemos vê-lo outra vez em ambientes repletos de personalidades interessantes: músicos, atores, apresentadores de televisão, escritores, diretores de cinema e outras celebridades que permitem ao leitor se infiltrar no mundo artístico e refletir como tudo seria se nossas lendas urbanas fossem realmente reais, como muitos acreditam. 

 

Passam pelo livro, obviamente, uma série de menções à cultura pop das últimas décadas, desde a bandas como Beatles e Rolling Stones, a música pop de Michael Jackson e a vida e a morte de celebridades como John Lennon. E, claro, as crenças que perpetuam a cultura popular desde a década de 80, como o possível pacto de alguns artistas para alcançar o sucesso, e os discos que, quando tocados de trás para frente, revelariam mensagens subliminares.

 

“Do Jeito que o Diabo Gosta” está disponível atualmente em e-book na Amazon, Kobo e Livraria Cultura e deve ganhar uma versão física em breve pela Amazon. 

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